25 Out, 2018

Especialistas reforçam importância de um pequeno-almoço com valor nutritivo para as crianças

Num artigo publicado na revista Nutrients, os autores constataram que as crianças que tomavam um pequeno-almoço com menor valor nutricional e maior densidade energética apresentavam níveis elevados de colesterol, ácido úrico no sangue e maior resistência à insulina.

Os autores deste artigo pertencem ao Grupo de Nutrição, Exercício Físico e Saúde (Elikos) do Instituto IS-FOOD e trabalharam com investigadores da Universidade de Granada

“O pequeno-almoço não é apenas a primeira refeição do dia, mas também a considerada mais importante”, disse Idoia Labayen, professora do Departamento de Ciências da Saúde do IS-FOOD. “Ainda assim, muitas crianças vão à escola sem tomar o pequeno-almoço, o que significa que na hora do almoço têm mais fome e podem comer mais do que deveriam. A ausência desta refeição já foi associada ao excesso de gordura e outros distúrbios, por isso promover o hábito de tomar o pequeno-almoço já faz parte da estratégia de prevenção da obesidade infantil “, refere.

Para os autores a qualidade da primeira refeição do dia também é importante. “Avaliamos os hábitos alimentares do pequeno-almoço de um total de 203 crianças com excesso de peso com idades entre os 8 e 12 anos”, disse Idoia Labayen.

“Com estes dados, verificámos que 13% das crianças que não tomavam o pequeno-almoço todos os dias ou que o consumiam com baixa qualidade nutricional e maior densidade energética apresentavam níveis mais elevados de colesterol, ácido úrico no sangue e maior resistência à insulina.A maior densidade energética nesta refeição tem repercussões negativas no metabolismo da glicose, mesmo nas crianças que cumprem as recomendações diárias de atividade física”, explica.

Os especialistas recomendam que os programas de educação nutricional destinados a melhorar a saúde cardiovascular e metabólica da população infantil devem se focar na redução do consumo de alimentos de alta densidade energética como os alimentos ultraprocessados.

Saúde Online

 

 

Fonte:http://www.unavarra.es/actualidad/noticias?contentId=238176&languageId=100000

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