16 Mar, 2018

Sarampo: Número de casos confirmados sobe para 21

Entre os casos confirmados, segundo a DGS, todos os doentes são adultos, mais de metade são mulheres, quatro não estão vacinados, três apresentam “esquema vacinal incompleto”, quatro têm “esquema vacinal desconhecido” e 19 são profissionais de saúde.

“Até às 19:00 do dia 15 de março de 2018 foram reportados, na Região Norte, 51 casos suspeitos de sarampo dos quais 45 têm ligação laboral ao Hospital de Santo António, no Porto. Dos 51 casos reportados, 21 foram confirmados laboratorialmente pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e nove foram infirmados; os restantes casos aguardam resultado laboratorial”, lê-se num comunicado da DGS, que na quarta-feira declarou a existência de um surto de sarampo em Portugal. Cinco doentes estão internados, com “situação clínica estável” e a maioria dos infetados tem idades compreendidas entre os 20 e os 39 anos.

“Está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos”, adianta a DGS no comunicado, no qual são renovadas recomendações à população para que se vacine e para contactar o SNS 24 caso tenha tido contacto com casos suspeitos de sarampo ou apresente sintomas como febre, erupção cutânea, conjuntivite, congestão nasal, tosse, evitando, nesse caso, deslocações e o contacto com outras pessoas.

A DGS declarou na quarta-feira “a existência de um surto” de sarampo em Portugal, depois de terem sido confirmados sete casos daquela doença na região Norte do país.

O sarampo provocou 35 mortes no ano passado, incluindo uma em Portugal. Num conjunto de 50 países da região europeia foram registados mais de 20 mil casos em 2017. Portugal teve dois surtos simultâneos de sarampo (num total de 29 casos), que chegaram a provocar a morte de uma jovem de 17 anos.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), “cada nova pessoa afetada pelo sarampo na Europa relembra que crianças e adultos não vacinados, independentemente de onde vivam, continuam em risco de contrair a doença e de a passar a outros que possam ainda não estar vacinados”.

LUSA/SO

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