23 Nov, 2017

“Robôs” microscópicos criados para alcançar locais do corpo de difícil acesso

Cientistas criaram 'robôs' microscópicos, do tamanho de células sanguíneas, que foram guiados magneticamente para locais do estômago de ratos, e que, dizem, podem ser promissores para diagnosticar e tratar doenças em zonas do corpo difíceis de alcançar.

Os ‘robôs’, operados remotamente, foram criados a partir de pequenas algas revestidas com partículas magnéticas biocompatíveis, podendo ser localizados em tecidos perto da superfície da pele, através de imagens da luminescência natural das algas, e em tecidos mais difíceis de chegar por ressonância magnética, segundo um comunicado da universidade britânica de Edimburgo.

A nota, que não precisa como é feito o controlo remoto dos ‘robôs’, refere que estes dispositivos são sensíveis a alterações químicas indiciadoras de uma doença, o que os torna potencialmente úteis como sondas, podendo ‘navegar’ no organismo através de fluidos biológicos, como sangue e suco gástrico.

O tempo necessário para os dispositivos funcionarem e se biodegradarem no organismo pode ser adaptado ajustando a espessura do revestimento magnético.

O trabalho, publicado na revista Science Robotics, foi liderado pela Universidade de Hong Kong, na China, em colaboração com as universidades de Edimburgo e Manchester, ambas no Reino Unido.

LUSA/SO

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