Ordem dos Fisioterapeutas vai contribuir para a saúde dos portugueses

A presidente da Comissão pró-Ordem da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, Isabel de Souza Guerra, referiu que a criação da ordem “estava na gaveta há 18 anos” e que este passo é fazer justiça a todos os profissionais da área.

“A regulação da profissão vem defender os cidadãos contra o exercício sem qualificação”, afirmou, à margem do X Congresso Nacional dos Fisioterapeutas, que decorre entre hoje e domingo, em Aveiro. Isabel de Souza Guerra salientou ainda que a regulação do exercício traz aos fisioterapeutas a possibilidade de serem reconhecidos como especialistas, algo que até agora não acontecia.

Até agora, explicou, os fisioterapeutas são os únicos que não têm manutenção da qualidade do seu exercício profissional, nem das suas competências. Por isso, a responsável considerou que a ordem tem de criar mecanismos para atualizar as competências dos profissionais para lutar contra o exercício da profissão com menos qualidade.

Quanto ao facto de o Conselho das Ordens Profissionais defender a suspensão do processo de criação da ordem, Isabel de Souza Guerra considerou esta posição “inadmissível”, não entendendo o porquê. Atualmente, são 11.000 os fisioterapeutas com cédula profissional em Portugal, acrescentou. A 20 de outubro, a Assembleia da República aprovou, na generalidade, os projetos do PS e do CDS-PP para a criação da Ordem dos Fisioterapeutas.

Os dois projetos para a formação da Ordem dos Fisioterapeutas tiveram os votos favoráveis do PS, do CDS-PP e do deputado André Silva do PAN (Pessoas-Animais-Natureza), tendo a oposição da bancada do PSD e do deputado socialista independente Paulo Trigo Pereira.

LUSA/SO/SF

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