23 Ago, 2017

Sindicato português abre assistência médica a filiados da maior central sindical de Cabo Verde

Os Serviços de Assistência Médica e Social (SAMS) do Sindicato dos Bancários Sul e Ilhas (SBSI), de Portugal, vão passar a dar consultas aos trabalhadores filiados na maior central sindical de Cabo Verde, segundo um protocolo hoje assinado

O protocolo de cooperação foi rubricado, na cidade da Praia, entre o presidente do Sindicato dos Bancários Sul e Ilhas (SBSI), Rui Riso, e a secretária-geral da União Nacional dos Trabalhadores Cabo-verdianos – Central Sindical (UNTC-CS), Joaquina Almeida.

Com o acordo, os trabalhadores filiados na UNTC-CS, bem como os seus familiares diretos, vão passar a ter acesso a consultas nas unidades de saúde do sindicato em Lisboa, através dos seus Serviços de Assistência Médica e Social (SAMS).

Os mais de 40 mil trabalhadores filhados na UNTC-CS vão ter acesso mais facilitado apenas às consultas, com acesso imediato e a menor custo, tendo de custear a sua viagem e a estada em Portugal.

O presidente do SBSI/SAMS, Rui Riso, destacou a capacidade instalada de assistência em Portugal, com um hospital com 10 camas e equipamentos médicos de primeira linha a nível de inovação tecnológica, considerando que o sindicato quer “fazer a diferença”.

Com 1.500 trabalhadores e realizando cerca de 500 mil consultas por ano em todas as especialidades, Rui Riso disse que os SAMS comprometem-se a prestar serviços “mais acessíveis” aos trabalhadores cabo-verdianos e a “preços mais vantajosos”.

O dirigente sindical português avançou que os filhos dos trabalhadores filiados na UNTC-CS também terão um “estatuto de familiar” com acesso a assistência, considerando que isso “fará toda a diferença” porque há muitos há estudar em Portugal que terão um “conforto” em caso de necessidade.

Para a secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, trata-se de um acordo de “capital importância” para todos os trabalhadores filiados na sua organização sindical, que vão ter acesso a consultas de especialidades nos centros de saúde e hospitais dos SAMS em Portugal.

“Por este fato somos e seremos profundamente gratos e auguramos votos que esta nossa parceria perdure no tempo”, perspetivou.

“Sabemos que é difícil conseguir uma consulta em tempo útil em Portugal. Uma pessoa vai e fica dois, três meses. Mas assim chega e está tudo resolvido, as suas consultas, análises”, destacou Joaquina Almeida.

LUSA/SO/SF

 

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