27 Jun, 2017

Programa Alimentar Mundial em cooperação técnica para combate à pobreza em Angola

O governo angolano e o PAM estão a analisar o regresso da agência das Nações Unidas para apoiar Angola no combate à pobreza e para a segurança alimentar

O anúncio foi feito ontem pelo representante temporário do PAM em Angola, Maurício Burtet, no encontro realizado pelas autoridades angolanas para o reforço do apelo interagências para os refugiados da região do Kassai, República Democrática do Congo, que o país alberga desde finais de março.

Segundo Maurício Burtet, as conversações com o Governo de Angola decorrem há alguns meses, para ajudar o país lusófono a atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável número dois (ODS 2), nomeadamente acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição, bem como promover a agricultura sustentável.

A assistência a ser prestada pelo PAM, avançou em declarações à agência Lusa à margem do encontro, seria em linha com o plano estratégico 2017-2021 do PAM a nível mundial. “Dentro dessa visão estratégica, o PAM disponibiliza aos Governos do mundo, inclusive ao Governo da República de Angola, conhecimentos, experiências, tecnologias e inovações na área de segurança alimentar e nutricional a fim de alcançar fome zero”, disse.

Maurício Burtet salientou que as conversações têm decorrido de forma satisfatória, lembrando que foi solicitada a intervenção do PAM no apoio aos refugiados da República Democrática do Congo, nesta fase em que decorrem as negociações.

Em 2015, o Governo angolano havia solicitado apoio ao PAM para questões ligadas à nutrição e segurança alimentar, no que diz respeito à assistência, formação, monitorização de programas, avaliação e controlo de resultados.

Naquela altura, Angola manifestou bastante interesse de cooperação na área de combate à fome e à pobreza, com destaque para o seu programa de Merenda Escolar.

Durante vários anos, o PAM apoiou Angola em período de guerra civil, na distribuição de alimentos e bens de primeira necessidade a milhares de deslocados internos, causados pelo conflito militar, findo em 2002.

LUSA/SO/SF

 

 

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