9 Dez, 2016

Depois delegalizar a produção, Uruguai inaugura museu da canábis

O Uruguai inaugurou ontem um museu da canábis, o primeiro na América do Sul, para dar a conhecer as potencialidades da planta num país onde a produção é legal, embora controlada.

 

O Museu da Canábis de Montevideu (MCM), no centro da capital do Uruguai, coloca o país “no circuito global” que inclui Amesterdão (Holanda), Barcelona (Espanha) e Califórnia (Estados Unidos da América), destaca a direção.

A ideia do museu surgiu na sequência da aprovação da lei que legalizou a venda e produção da marijuana no Uruguai, em 2013, considerada pioneira.

O diretor, Eduardo Blasina, em declarações à agência de notícias EFE, sublinhou que a canábis é “uma planta com múltiplas” aplicações, apesar de “o discurso se centrar numa única das suas características”.

O visitante do museu poderá, assim, ficar a saber que a canábis se cultiva “há milhares de anos” e “tem uma variedade enorme de usos”, acrescentou Blasina, sócio de uma das empresas autorizadas a produzir marijuana no Uruguai.

A legislação aprovada há três anos prevê que os interessados se inscrevam num registo oficial para acederem a dez gramas de canábis por semana, até um máximo de 40 gramas mensais. No entanto, as autoridades ainda não conseguiram concretizar este aspeto da lei.

Outros aspetos relacionados com a produção e a criação de clubes de canábis estão já em prática.

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