9 Ago, 2017

Cirurgias no Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga aumentaram 12% este ano

De janeiro a junho deste ano, o CHEDV realizou um total de 10.32 intervenções cirúrgicas, um aumento de 12% face ao período homólogo de 2016

O Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV), sediado em Santa Maria da Feira, revelou hoje que aumentou em 12% as cirurgias realizadas no primeiro semestre do ano, face a período homólogo de 2016.

De janeiro a junho deste ano, o CHEDV realizou um total de 10.032 intervenções cirúrgicas, explicou fonte da administração da estrutura que integra, além do hospital de Santa Maria da Feira, os de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.

“Este bom resultado deve-se a várias medidas destinadas a otimizar a utilização dos blocos operatórios nos três hospitais do CHEDV e um dos fatores que mais contribuiu para esse significativo crescimento foi o aumento de 24% da produção em cirurgia de ambulatório”, referiu a mesma fonte.

Só em registo de ambulatório, as cirurgias realizadas no primeiro semestre de 2017 foram 5.357, no que se destaca a prestação do Hospital de São João da Madeira.

“O excelente desempenho dessa unidade verifica-se na sequência do plano estratégico e de revitalização iniciado em 2016 e totalmente implementado neste momento, o que, só aí, permitiu um crescimento de 37% nas cirurgias”, explica a fonte da administração.

Quanto ao tipo de intervenção realizada nos utentes, mais de 90% da atividade cirúrgica do primeiro semestre está distribuída pelas áreas de Oftalmologia (que registou 2.488 operações), Cirurgia Geral (com 2.148), Ortopedia (1.827) Ginecologia (1.549 operações) e Otorrinolaringologia (1.157).

Para Miguel Paiva, presidente do conselho de administração do CHEDV, esse crescimento tem ainda mais significado considerando que a instituição já é a “que apresenta os melhores tempos de espera” entre os hospitais do seu grupo de referência – que é o C, relativo a unidades de média dimensão.

“Reduziu para 68 dias a mediana do tempo de espera da lista de inscritos para cirurgia, segundo os dados acumulados em maio de 2017 pela Administração Central do Sistema de Saúde, e é também a instituição dentro do seu grupo de referência que teve uma evolução mais positiva ao nível da cirurgia de ambulatório”, especifica a já referida fonte da administração.

A prioridade de Miguel Paiva é agora assegurar que essas cirurgias decorrem “dentro dos tempos de resposta garantidos e sempre dentro dos mais elevados parâmetros de segurança e qualidade”.

“Este crescimento é o resultado do empenho das equipas de profissionais que temos nos nossos três hospitais e coloca-nos neste momento um desafio ainda maior, mas estamos convictos de que o conseguiremos alcançar, quer pela confiança que temos nos projetos atualmente existentes, quer pelos investimentos que temos em curso”, conclui.

LUSA/SO/SF

 

Gedeon Richter

 

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