24 Fev, 2017

No final de 2016, 770 mil portugueses não tinham Médico de Família atribuído

No final do ano de 2016 eram 769.537 os utentes sem médico de família, “o que representa um ganho de 26,6% no número de utentes que passaram a ter médico de família atribuído em relação ao ano de 2015”, refere a ACSS, em comunicado.

Os dados do Relatório de atividade assistencial publicados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) revelam que o número de utentes sem médico de família era, no final de 2016, de 769.537, tendo pela primeira vez sido abaixo de um milhão. De acordo com a ACSS no ano de 2016 “atingiu-se o número mais elevado de sempre de cobertura da população com médico de família (92,1%) ”.
No final do ano de 2016 eram 769.537 os utentes sem médico de família, “o que representa um ganho de 26,6% no número de utentes que passaram a ter médico de família atribuído em relação ao ano de 2015”, refere a ACSS, em comunicado.
Na mesma nota a mesa entidade realça-se ainda o facto de o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ter realizado mais de 31 milhões de consultas médicas nas unidades de cuidados de saúde primários, o que representa um crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior.
“Este crescimento foi registado ao nível das consultas presenciais (0,3%), das consultas não presenciais (6,8%), tendo-se também estendido aos domicílios médicos (0,8%) ”, lê-se no mesmo comunicado.
Segundo a ACSS, “estes ganhos de cobertura e de atividade assistencial resultam, não só, do aumento do número de médicos nos cuidados de saúde primários (no final de 2016 eram 5.673 os médicos com utentes atribuídos), como também da entrada em atividade de 30 novas Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo A e 25 novas USF modelo B.
No total, havia 479 USF em atividade a 31 de Dezembro de 2016, as quais abrangiam 5.894.408 utentes. Este valor corresponde a 55,8% dos utentes inscritos nos cuidados de saúde primários (mais sete por cento do que em 2015).
De acordo com os dados da atividade assistencial, em 2016 “atingiu-se o número mais elevado de sempre de cobertura da população com médico de família (92,1 por cento) “, refere a ACSS.
A nota da ACSS refere que, no ano passado, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou mais de 31 milhões de consultas médicas nas unidades de cuidados de saúde primários, o que representa um crescimento de 1,8 por cento em relação ao ano anterior.
Para o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, estes números representam uma evolução positiva que já era esperada. Rui Nogueira, alerta, contudo, para as assimetrias que se registam a nível nacional, pelo país que para o dirigente continuam a constituir preocupação.

SO/LUSA

 

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