22 Fev, 2017

Portugueses doaram 14 mil medicamentos a instituições de solidariedade

Desde 2009, ano em que a iniciativa ocorreu pela primeira vez em Portugal, o Banco Farmacêutico já ajudou instituições de solidariedade social com 74.000 medicamentos e produtos de saúde

Os portugueses doaram 14 mil medicamentos e produtos de saúde, num valor estimado em 56.000 euros, a utentes de 100 instituições de solidariedade, no âmbito da recolha de medicamentos promovida pelo Banco Farmacêutico.

A IX jornada de recolha de medicamentos realizou-se no passado sábado e contou com a participação de 220 farmácias de 16 distritos do país, 600 voluntários e milhares de portugueses.

A porta-voz do Banco Farmacêutico, Ana Formigal, fez um balanço positivo da iniciativa que recolheu mais 3.500 medicamentos face ao ano anterior.

Também o número de farmácias aderentes, voluntários e instituições apoiadas aumentou. “Estamos muito felizes porque, mais uma vez, se comprovou a generosidade dos portugueses e de todos os intervenientes neste processo”, que se traduziu num “resultado histórico”, disse Ana Formigal.

Pela primeira vez, salientou, “alcançámos uma recolha de 14 mil medicamentos e outros produtos de saúde” com os quais “vamos conseguir ajudar muita gente e isso é muito positivo”, frisou.

A recolha vai beneficiar os utentes de 100 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) com valência de apoio na área da saúde. As instituições “vão fazer chegar estes 14 mil medicamentos às pessoas que têm referenciadas e que necessitam deste tipo de produtos para melhorar a sua qualidade de vida e manter a sua saúde”, explicou a responsável.

A variedade dos produtos doados vai desde os “clássicos anripiréticos” até pomadas antibacterianas, compressas, antigripes ou antialérgicos.

O Banco Farmacêutico nasceu em Milão de uma colaboração entre a Companhia das Obras e a Associação Lombarda dos Proprietários de Farmácia e tem como missão “ajudar as pessoas mais carenciadas através do fornecimento de medicamentos e de produtos de saúde, em colaboração com as realidades assistenciais que operam localmente”.

LUSA/SO

 

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