Acordo entre Estado e farmacêutica dá continuidade aos tratamentos inovadores de hepatite C
O laboratório e o Infarmed chegaram a um acordo "relativamente à comparticipação dos medicamentos para o tratamento da Hepatite C, renovando o entendimento formalizado há dois anos entre as duas entidades”
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e a empresa farmacêutica Gilead Sciences Portugal renovaram o acordo relativo à comparticipação dos medicamentos para o tratamento da hepatite C.
Foi, assim, renovado o entendimento celebrado em 2015, determinando que os medicamentos são 100% comparticipados pelo Estado e que a farmacêutica é paga quando o doente fica tratado.
Segundo um comunicado divulgado pela Gilead, o processo negocial “desenrolou-se ao longo dos últimos meses de forma construtiva, tendo como principais preocupações garantir, por um lado, a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e, por outro, assegurar que todos os doentes portugueses com Hepatite C continuarão a ter acesso a estes tratamentos inovadores e com elevada taxa de eficácia”.
O acordo firmado permite a continuação da “estratégia de eliminação da hepatite C no nosso país, à semelhança de outros países europeus, seguindo as orientações estratégicas definidas pelas mais importantes organizações internacionais de saúde”.
O mesmo documento o diretor-geral da Gilead Sciences Portugal, Vítor Papão, realça o facto de que os “tratamentos inovadores” revelaram “taxas de cura superiores a 96%”, e “contribuem para a melhoria significativa da qualidade de vida não só dos doentes mas também das suas famílias”.
Segundo o Infarmed, os “tratamentos inovadores disponibilizados” permitiram o tratamento de “mais de 10 mil doentes”, “sendo que mais de cinco mil estão curados”, lê-se no mesmo documento.
Comunicado de Imprensa/SO