17 Fev, 2017

Proteção Civil dos Açores registou menos 1.296 ocorrências em 2016

O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores salientou que “a boa utilização do número de emergência é fundamental para a prestação de um bom serviço por parte dos assistentes”

O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) registou 35.236 ocorrências em 2016, menos 1.296 que no ano anterior, sendo a grande maioria na área da saúde.

Os dados indicam que a assistência em saúde representou 93% do total. Seguem-se a assistência e prevenção a atividades humanas, acidentes e incêndios rurais, destacando-se, ainda, 442 falsos alarmes.

A Proteção Civil açoriana, que tem sede em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, esclarece ainda que no ano passado 42% das 53.774 chamadas para o número de emergência nacional – 112 – foram falsas.

“No que respeita a chamadas falsas, o 112 registou um total de 22.796, sendo que estas dizem respeito a chamadas que não resultaram em saídas de meios para o terreno, nomeadamente ligações sem estabelecimento de contacto ou semelhantes”, refere o serviço regional, frisando que estes dados foram fornecidos pela PSP, dado que o 112 é gerido por esta força policial.

Face ao “número considerável de chamadas inválidas ou falsas registadas”, o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, Carlos Neves, alerta a população para a necessidade de uma “correta utilização do número de emergência 112”.

“Só se deve ligar o número de socorro em circunstâncias que realmente se justifiquem, nomeadamente, em situações de emergência médica, situações de incêndio, caso se verifique alguém em perigo ou exista grave risco para a segurança de pessoas ou bens, se estiver na presença de um acidente de viação envolvendo feridos ou de grave constrangimento rodoviário, entre outros casos semelhantes”, frisou Carlos Neves.

“O 112 não deve ser utilizado para obter informações sobre o trânsito, previsões meteorológicas, informações gerais e consultas”, adiantou Carlos Neves, destacando que “as chamadas desnecessárias podem sobrecarregar o sistema e colocar em risco a vida daqueles que realmente precisam de ajuda de emergência”.

LUSA/SO

 

Gedeon Richter

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